segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Desenterrando formas de expressar amor...

Agora o Paixão Incomum também vai causar. Seja emoção em água nos olhinhos virtualizados, seja surpresas em surpresos e boquiabertos leitores. Já que reutilizar é o que há, estamos sacudindo o mofo do torpedinho apaixonado. Ou seja, você escolhe uma canção encantadora, bota seu amor em uma mensagem e prova pro ser amado que adora o encanto dele ou dela, e a gente vai e mostra para o mundo. Simples. Basta preencher o formulário abaixo – o que não leva mais do que cinco minutos – e dizer por que a sua é também uma Paixão Incomum.

Daí publicamos no Facebook e/ou no Twitter o seu torpedinho musical. Ah, para ficar acompanhando, basta seguir nossa Fanpage. Pode mandar quantos você quiser. Por quê? Porque brega é amar pouco!


sábado, 26 de novembro de 2011

[PARTE 3] Você desistiria de tudo por um grande amor?





E era tempo de tristeza na vida de Danny. “Aos olhos da saudade como o mundo é pequeno”. Parecia que a frase de Baudelaire se encaixava direitinho. A cearense estava com o coração em Minas Gerais. “Foi nesse meio tempo que a gente decidiu que não dava pra viver assim, longe um do outro”, ela recorda. Era uma aflição. Esperar por promoções aéreas ou gastar dinheiro em viagens que podiam ser investimentos no futuro. Num futuro juntos. Deu-se a fuga.

Daniel abateu aquela agonia, assim que disse a Danny que comprara sua passagem de ida para Belo Horizonte. De ida, somente. Mas e aí? Largar tudo, por um amor? Eis que ela decidiu. Pesquisou as melhores universidades da cidade para transferência e logo encaminhou os documentos. Como a forma que se apaixonaram o casamento também foi relâmpago. Uma semana depois, Danny viajou.

Triste partida
“Lembro dos olhos da minha mãe no aeroporto, triste e desesperada, afinal ela só tinha convivido com o Daniel uma semana, ele poderia ser o pior homem do mundo”, emociona-se. Para a moça, a mãe achava naquele momento que a ela a traia, a abandonava. Danny questionava-se muitas vezes sobre sua decisão. Mas não teve jeito. Coração não é tão simples quanto pensa. “Eu preferia pecar pela falha do que pela omissão”, considera.

Já em Belo Horizonte, Danny não ganhava apenas um amor, que agora é seu companheiro, mas uma família calorosa e acolhedora. “Ganhei uma sogra-mãe”, classifica. Era uma ligação tão singular que parecia ter anos de existência. Como ela acredita, um amor assim não ultrapassa só fronteiras, deve ter ultrapassado vidas, encarnações.

Dizer que eles viveram felizes para sempre? Até hoje, estão muito bem obrigada. Com três meses de mineirice, a cearense já tinha emprego, estudava e estava no seu ninho, lar. Casar no papel, ela só quer mesmo depois de formada. “Mas a cumplicidade e o respeito que a gente tem um pelo outro valem mais do que qualquer papel ou cerimônia. A nossa aliança é feita de almas”, assevera.

Nas palavras dela...
“Hoje, já fazem 9 meses que moro em BH. E nesse meio tempo já trouxemos minha mãe para me visitar, ficar na minha casa e meus irmãos vieram de surpresa para o meu aniversário. Morro de saudades deles todos os dias, mas sei que a gente sempre vai se reencontrar. Meu lugar agora é do lado da minha cara metade, alma gêmea, meu amigo e até meu chará. Afinal, como diria o Daniel, eu passei 22 anos longe dele, agora vou ter que passar uma vida inteira com ele pra compensar. E é exatamente assim que eu espero terminar os meus dias, do lado dele”.
Danny Monteiro, 23 anos, estudante de Jornalismo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Você sabe o que significa amor contemporâneo?

Por Lorena Farias

O filosofo Luiz Felipe Pondé, revela algumas ponderações sobre o universo do amor , onde aprofunda teses de comportamentos divergentes entre homens e mulheres, ensinando de forma descontraída as diferenças entre os dois sexos, quando se fala de assuntos do coração.

Fugindo da visão romântica, o pesquisador apresenta um debate sobre o amor contemporâneo e as influências que a vida impõe no nosso processo de escolha.

E, atenção aos eternos apaixonados... Luiz revela que as pessoas no futuro não sofreram por causa do amor! Ficou curiosa(o) com essa afirmação? Então confira o vídeo que o Paixão Incomum indica para você.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

[PARTE 2] Você desistiria de tudo por um grande amor?




Por Sâmila Braga

Depois do tal Encontro, com jovens de todo o Brasil, em Lagoa Santa, MG, dois corações se separaram. Danny Monteiro e Daniel Alves buscaram felicidade, namoraram outras pessoas nas suas respectivas cidades, mas nada de se perderem. Você acha que eles deixaram de manter contato? A internet tá ai para isso, meu bem.

Fosse por msn ou por e-mail, a saudade tinha que ser abatida, vez em quando. As ligações ficavam para momentos especiais, aniversários. Danny, baixinha e sonhadora, guardava na carteira a foto que tirara com o amado. Suspiros a faziam abanar saudades.

A moça sempre conversava com as amigas e lembrava da viagem de 2007. Embora namorasse com outro, assegurava, apontando para a foto de Daniel: “Eu namoro esse rapaz, mas vou me casar com esse aqui”.


Era setembro de 2010. Daniel saiu de um namoro de três anos. Danny acabou um de seus relacionamentos “relâmpago”, como ela coloca. Um princípio de primavera previu um reencontro. Um reencontro foi virtual. Mediado pelo msn, o casal conversou. Houve competição de quem sentia mais saudades e de quem roubou o primeiro e único beijo dado até então. Chegou o ápice da conversa. Como resolveriam aquela pendência? “A gente tinha que se reencontrar!”, concluiu Danny.

Uma semana. Um só semana de grandes papos fez sair "você é o amor da minha vida...” da boca de ambos. “Lembro-me de uma vez ter chegado da faculdade umas 23h30 e ter ficado conversando com o Daniel até umas 5h, sem perceber que o tempo passava”, ri-se. Eita que é amor. Com calos nos dedos de tanto digitar doces palavras, o casal não percebeu que o galo ia já cantar. Danny só se tocou da hora, quando a mãe levantou para trabalhar. Sua paixão renegou ali até as necessidades básicas. Não sentiu vontade de comer, de beber, de ir ao banheiro e, muito menos, de dormir. Amor no começo, paixão querendo ser saciada.

O reencontro...
Setembro acabou. Daniel decidiu-se. Era hora de ver aqueles olhinhos de Danielle não mais pela webcam. Veria de perto, brilhando para ele. Comprou uma passagem para Fortaleza. Ela tinha planejado tudo. Conseguiu com uma vizinha até uma casa emprestada para ficaram mais à vontade. Max, um amigo, a levou ao aeroporto para buscar o amado. E aquele peito queria rasgar-se. Era ansiedade para mais de metro, como diziam pela terra de Daniel. Danny, que chegou antes no aeroporto, não se agüentava dentro de si. Conversava com os amigos, mas a espera parecia cada vez mais torturante. “Foram os minutos mais longos da minha vida, afinal... eu saberia identificá-lo? Havia 4 anos que eu só tinha uma única foto dele, e só o olhava pelo MSN! E se ele não fosse tudo que eu imaginei? E se eu não fosse tudo que ele imaginou?”, questionava-se.

Mas quando esse Daniel chegou, Danny virou felicidade. E quase vira também ele no chão, de tanta paixão que pulou em seu pescoço. Ali, no meio do aeroporto, assim que o avistou. Era um daqueles instantes em que o entorno não importa, em que o tempo para e corre tão rápido que parece que vai derrubar a gente. Era emoção pulando em sorrisos e abraços. “Abracei forte como se não fosse soltá-lo nunca mais”, recorda. Dá para imaginar o que é matar quatro anos de distância num abraço? Foi o que eles sentiram.

A nova despedida...
Rumaram para casa. No carro, rolou aquele beijo. O "eu te amo" sucedeu, simultaneamente, intensamente, abrasador. Houve uma lua de mel antecipada, de uma semana. No último dia, Daniel perdeu o vôo, porque aquele amor não queria acabar e eles não conseguiam se despedir. No dia seguinte, ele foi embora. “Antes de embarcar, falou que tinha certeza que eu era a mulher da vida dele e me pediu em casamento”, pontua.

Ficou combinado que o Natal seria mineiro. Danny viajaria para Belo Horizonte. Mas até dezembro, ainda faltava chão. Uma tortura diária maltratou Danielle. Ela afundou-se em tristeza. “Ai de quem ama”, já cantava Vinicius de Moraes, e parecia ser pra ela. Mas a história não acaba aí. Quer ler o final? Então fique ligado no nosso blog e aguarde. :)

sábado, 19 de novembro de 2011

História de amor sem fim


Por Lorena Farias

Quem nunca pensou em viver uma eterna história de amor, jogue o primeiro coração machucado. Parece um pouco fantasioso pensar que amor é algo eterno, certo? Errado! É possível sim, vivenciar uma grandiosa história de amor. Ela simplesmente, depende da sua capacidade de acreditar e de estar preparado para receber um sentimento tão grandioso: o amor

E é com essa breve introdução, caros leitores, que vos apresento a história de Karolina Menezes,24 e Alison Vasconcelos,22. O terceiro casal que divide conosco a história de amor, que em breve os levam a sala do selamento, local que irão trocar votos de amor eterno.

Como tudo começou...
E quem imagina quando tudo pode acontecer? É, sempre somos surpreendidos com as voltas que a vida pode dá para que agente possa encontra um grande amor. Caminhos que ficam mais amplo ou mais estreito, mas no fim tudo nos leva ao local que devemos estar.

Foi em um comum final de semana de verão, onde tudo aparentemente fluía normalmente, que surgiu o primeiro encanto. Entre amigos e boas conversas Alison e Karolina demonstraram um ao outro, ter algo em comum, algo diferente que os fizessem reparar com mais ternura a presença do outro. Até então não se conheciam e nem imaginavam que um simples acampamento poderia mudar tanto suas vidas. Mas foi a partir desse encontro que passaram a construir o amor.

De um encontro meramente casual, surgiu uma história que os reservavam ainda muitos desafios e provas que pudessem afirmar a força do sentimento. Acredito que para muitas pessoas a palavra distância tem um peso doloroso, porque distância lembra saudade e saudade para quem ama, é algo quase que insuportável.

Em pouco tempo de namoro, pouco mais de dois meses e oito dias, veio a “separação” que poderia interferir na escolha tomada no inicio do namoro, esperar o tempo que fosse necessário para dar continuidade ao relacionamento. Eles sabiam que esperar por dois anos e oito meses sem nenhum contato físico poderia modificar o resto da vida deles, mas mesmo assim arriscaram e partiram em busca de ensinamentos religiosos, comportamento indispensável aos jovens que fazem parte da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

A missão...
Como forma de engrandecimento espiritual, os jovens partem do aconchego de suas famílias para buscarem o amadurecimento de saber viver em outra cidade, longe de tudo por um determinado tempo, onde é permitido contato apenas por e-mail e cartas, apenas.

Karolina foi a primeira que partiu em busca desse aprendizado. João Pessoa foi a cidade escolhida para ela morar por um ano e seis meses, tempo destinado as moças da Igreja. Mais tarde, depois de um ano, quando faltava pouco tempo para o regresso de Karolina, mas foi a vez de Alison viajar. Ele foi recebido por São Paulo, onde morou por dois anos e seis meses, tempo reservado aos rapazes da Igreja.

A história do casal foi crescendo através do único meio de comunicação permitido aos casais de namorados durante a missão: a carta. Essa foi a forma que eles passaram a se conhecer verdadeiramente. Na emoção contida nas doces palavras trocadas por correspondências semanais que eles foram dividindo experiências e conhecendo um pouco mais da essência do outro.

As cartas...
As cartas foram à única forma de comunicação utilizada pelo casal durante dois anos e oito meses, acreditem. Através das trocas de correspondências foram conhecendo mais o outro, o amor foi crescendo e daí veio o esperado pedido de casamento e também a troca das alianças. Vencendo a barreira do tempo e espaço, Alison não esperou muito tempo para pedir Karol em casamento. Quatro meses foi o tempo suficiente para eles perceberem que não podiam mais viver sem o outro, e no dia dos namorados, em junho de 2008, o pedido foi concretizado por carta, e no mês de dezembro, do mesmo ano, eles trocaram aliaças também por correspondência.

Isso não faz você lembrar o período medieval, em que príncipes e princesas trocavam confidencias e juras de amor eterno por cartas? Imagine a reação da Karolina, ao receber esse pedido de casamento, e ainda, a aflição do Alison em esperar uma semana para receber a resposta. Para mim seria muita aflição, e para você? Mas para a surpresa do enamorado Alison, a resposta veio com um SIM!

Foram invernos, verões, outonos e primaveras distantes, distantes da forma física, pois os corações já haviam escolhido a quem amar e por isso estavam juntos, ainda que separados. E hoje, depois de quatro anos, essa história tem data marcada para se eternizar, onde vão dividir a água da vida para viverem de acordo com o belo e abrangente papel que, para eles, o Senhor designou: o casamento.

Amor por cartas, paixão incomum. E qual é a sua paixão incomum? Conte pra gente! :)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Amor à prova da distância

Antônia e Aumari se conheceram pela internet
e namoram à distância há um ano e meio
por Miquéias Mesquita

Se relacionar à distância pode não ser tão incomum assim. Vez ou outra, histórias do tipo chegam ao nosso conhecimento. É o namorado da colega que vai estudar fora, a namorada do primo que se muda com a família, e a decisão de romper não acontece. Mas, e quando esse relacionamento já começa um aqui e o outro acolá? Difícil? Mas uma história de amor assim pode acontecer, mesmo que não seja todo dia.

Antônia, 38, conheceu Amauri, 29, pela internet, há 3 anos. Com ela morando em Fortaleza e ele em Salvador, sobravam motivos pra não se ter muita perspectiva. A falta do olho no olho, do toque de mãos, tão comum num princípio de paquera - pra ver se rola aquela química, e assim investir em algo mais sério - não era realidade neste caso.

Mesmo com a distância, o casal resolveu manter um contato mais cheio de sentimento e, sem compromisso sério, resolveram se encontrar. "O primeiro encontro se deu quando ele veio a trabalho aqui em Fortaleza, em 2010. Na hora, tive certeza que um sentimento mais profundo estava a surgir", explica Antônia.

O bons momentos deste primeiro encontro, repletos de conversas maduras, como definiu a namorada, só veio instigá-los a começar um relacionamento sério. A família e os amigos não encararam a empreitada com maus olhos, estimulando-os ainda mais. Mesmo assim, os milhares de quilômetros às vezes faz doer. "Quando penso que ele está muito longe, a distância aperta muito, principalmente nos finais de semana", declara Antônia.

Quanto à possibilidade de traição, Antônia e Aumari consentem que quando existe respeito, há fidelidade. E para quem deseja apostar num amor à prova de distância, o casal deixa um recado, "A distância e a saudade so faz aumentar ainda mais o amor". Fica a dica.

[PARTE 1] Você desistiria de tudo por um grande amor?

por Sâmila Braga

Dona Rachel de Queiroz já dizia: “falam que o tempo apaga tudo. Tempo não apaga, tempo adormece”. E ai, concorda? Bom, Danny Monteiro, estudante de jornalismo, poderia confirmar que sim. Ela conheceu o grande amor da sua vida, que por acaso é seu xará, e esperou quatro anos de distância, para enfim, provar que a paixão era sólida. Deu casamento. Não do jeito formal, papeladas, mas união, amor.

Podia contar de trás para a frente, do meio para o lado, mas nesse caso, vai uma ordem linear. Fica a critério.

Senta que lá vem a história...
Danny Monteiro dançava e adorava dançar. Compunha o grupo Edisca, ong que reúne jovens num movimento que integra o social à arte. A cearense arretada, falante, na época com 19 anos, foi indicada pela Edisca para participar de um Encontro nacional de jovens, em Lagoa Santa, MG. Mais do que discutir Desenvolvimento Sustentável, Danny não sabia o que a esperava. Antônio Carlos da Costa, pedagogo e ex-consultor da Unesco já falecido, ao promover o Encontro, não sabia que ele juntaria duas vidas tão diferentes.

Foi assim: alguns apoiadores custearam viagens, hospedagens e alimentação de jovens de todo Brasil. Do Ceará, claro, uma das representantes foi nossa amiga Danny. O ano era 2007 e Dora Andrade, diretora da Edisca, escolheu aquela baixinha de 19 anos entre outros 200 nomes. Ela ficou eufórica e aceitou. A mãe de Danny, receosa pela queda de um avião da TAM naquele ano, resistiu à viagem, mas acabou cedendo.

Há 2511 km de distância, uma mãe tentava convencer um filho a viajar. Em Minas Gerais, Cida Alves, assistente social engajada com a Pastoral do Menor, insistia todos os dias para que Daniel, seu filho, fosse ao Encontro. Daniel não queria. “Ele, sempre muito relutante, resistiu até o último dia”, conta Danny sobre os relatos da sogra. Foi quando a mãe anunciou: “Daniel, hoje é o último dia que eu tenho para indicar os nomes para as vagas, você tem certeza que não vai?”. Naquela hora, por obrigação ou por obra do destino, o garoto mandou que a mãe o inscrevesse. Já pensou se ele não tivesse aceito?

O Encontro...
Era outubro de 2007. Lagoa Santa, MG, reuniu jovens do país inteiro. Dois deles, de mesmo nome, já aproveitaram a dinâmica de apresentação para paquerar um com o outro. Trocaram até os crachás, meninice. “Eu fiquei com Daniel no peito, literalmente...”, confessa Danny. Buscavam sempre proximidade. Lá no fundo, alguma coisa alertava Danny. “Eu ficava sempre com aquela voz na cabeça que dizia ‘você está aqui representando uma instituição séria, não veio até aqui pra namorar!’”. A vontade brigava com a voz.

Era o último dia de Encontro, quando Danny ofereceu seu banheiro para que Daniel tomasse banho, já que não estava hospedado. “Durante o dia, ouvi Daniel comentar que sairia com sua mãe e sua avó e que estava preocupado por estar todo suado pelas atividades do dia”, ela se aproveita. A educação atrevida da moça assustou o rapaz. “Uai, mas eu vou tomar banho com que toalha?”. Ela prontamente oferece a própria toalha.

Calma, calma, minha gente, não vá pensando que a coisa esquentou tanto assim. Danny saiu do quarto para deixar seu futuro namorado mais a vontade, embora tudo indique que essa não era bem a sua vontade. A ansiedade trouxe Danielle de volta ao quarto. O pretexto: buscar alguns chocolates. Encontrou Daniel arrumado, cheiroso. “Lembro até hoje do cheiro do perfume”, ela recorda. Aquele cheiro todo deu o tom de romance naquele quarto em que se encontravam sozinhos. Era hora da despedida.

Daniel não foi besta, disse logo: “Nossa tomei esse banho todo e você não vai me dar nem um cheiro?”. Danadinho, pensou Danielle, mas quis se fazer de difícil. “Pra quê? Você já empestou o quarto inteiro com o perfume!”, retrucou. Não teve jeito. O rapaz se aconchegou ao cangote dela e a distância foi se desmanchando. "Eu tô afim, ele também. Nunca mais vou ver essa criatura na minha vida e, se eu não contar, ninguém nunca vai saber dessa história então...”, pensou. É Dannyzinha, se você não contasse. Agora todo mundo sabe! :)

E não tendo mais distância entre os corpos em despedida, aconteceu. Um só beijo pintou corações e memórias daquele casal. “Um beijo que ficaria guardado com um gostinho de quero mais durante anos, exatamente 4 anos”, rememora.

Quer saber como essa história continua.. Aguarde!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

E o que é o amor mesmo, hein?

por Sâmila Braga

Louis Clichy conseguiu congregar na animação (vídeo abaixo) as várias sensações do amor. Em apenas três minutos, esses bonequinhos de traço forte e simples se apaixonam, sofrem, brigam, gritam, se desencontram e se reencontram, para no fim, entender-se. Tendo ao fundo a belíssima canção de Edith Piaf, “A quoi ça ser l’amour?” (Para que serve o amor?), consegue emocionar os apaixonados.

A historinha de paixão é comum, mas incomum. É só ver como é representada a paixão a primeira vista, com a queda do piano.Ou como as coisas simples e banais trazem alegria ou tristeza, como na cena em que a mocinha chora olhando o retrato gigante do amado. É isso. A paixão é incomum, única, singular, pra quem a sente. Vale lembrar, que o vídeo não é recente, é do ano de 1962. Ou seja? A paixão é incomum também ao tempo... Veja que encanto!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pois brega é amar pouco!


Meninos e meninas,
quem nunca amou nessa vida, que atire o coração intacto! É, o amor não tem preconceito, ele taca os olhos na pessoa e lá deixa o coração e os sentidos. Você já perdeu os sentidos por alguma pessoa? Já se apaixonou? Ah... a paixão! Essa não se explica, bem melhor é vivê-la, como muitos já disseram. E uma paixão incomum, você já teve? Mas o que seria Paixão Incomum?

São de histórias de Paixão que vai tratar nosso blog. Apesar do nome, a intenção é mostrar que as paixões não são tão incomuns assim. A gente estranha casos inusitados, mas até nos relacionamentos que parecem mais normais, há algo de diferente. Tentamos trazer essas coisinhas peculiares que tornam as paixões tão atrativas. Ah, e se você tiver alguma história, que considere especial, mande-nos! :) Pois brega é amar pouco.

Apaixonar-se
Como um bocado de palavras do nosso idioma, paixão vem do latim, a língua morta. Mas até pela sonoridade da palavra, a gente vê que ela tá bem viva. “Passio”, na origem latina, significava sofrimento e o ato de suportar. Foi só lá pelo século XVI, com o Romantismo, que o termo adquiriu essa conotação que conhecemos hoje, de emoção, associado diretamente ao amor.


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