sábado, 24 de dezembro de 2011

Nossos votos de Paixão...


Mais do que presentes, quem não deseja estar com quem se ama, em datas especiais? Apaixone-se nesse Natal. Por você, pela sua família, pelo seu amor, pela vida. Agora e mais uma vez, e outra, até que a paixão deixe tudo repleto de luz. Sigamos estrelas, sigamos nossos corações. Eles sabem o que fazem.

Deixemos disso de achar que o maior presente é aquele com melhor marca, com o preço mais alto. Isso tudo é fetiche do capital. Presente mesmo é amar. Amar também pode ser concreto. Seja naquele abraço sincero, naquele beijo apaixonado, naquele toque afetuoso. O verdadeiro sentido de ser feliz nesse nascimento, é lembrar da pureza e de todos os sentimentos bons que ela traz aos corações de todos. O que você vai fazer nesse Natal para deixar seu amor assim, sentível?

Aos cristãos/ãs, sigamos com nossos corações ternos pelos meses depois. Aos não-cristãos/ãs, que não anulem esse significado que pode ser tão belo, se levado para além. Luz é mais do que o pisca-pisca no jardim. Luz também pode ser paixão. Nos olhos, nas mãos, nas ceias. É sim bonito ser solidári@ em dezembro, porém mais lindo é descobrir que todo mês é mês de viver para @ outr@, em diferentes faces, até e principalmente, nas desconhecidas.

O Paixão Incomum deseja um Feliz Natal a tod@s. :) Achei um lindo videozinho sobre o Natal. Vale a pena assistir!


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cadê diferença? Quem vê?


Por Sâmila Braga

É. É sobre isso nosso post de hoje. Diferença entre homens e mulheres na paixão. A foto acima revela um padrão de comportamento. Mas será que ele ainda vigora? “Essa foto ofende aqueles poucos rapazes na sociedade, que possuem o Romantismo ainda vivo dentro de si”, injuria-se Pedro Vasconcelos , estudante de Sistema de Informação. E não é só ele quem pensa assim. Victor Gaspar, estudante de Comunicação Social, garante que “nós [os homens] temos coração sim, mas tá nas mulheres que amamos”.

É, parece que os homens estão assumindo o romantismo. Ou seria só lábia – “queixo”, como se diz aqui no Ceará? Ou ainda: independente do gênero, o romantismo é algo humano? Será mesmo que está acontecendo uma inversão de valores culturais? Ou apenas a evidenciação do que já era óbvio? Inversão porque, para o senso comum, a mulher é o ser romântico, sentimental e que quer relacionamentos duradouros e estáveis, tal qual a foto ilustra. Será isso verdade?

Desde sempre, muitas mulheres não se qualificam dessa forma. Há quem aposta nas previsões pessimistas – ou realistas. “Eu acho é que, daqui a pouco, até as mulheres vão começar a ver o coração invertido também. É decepção demais!”, assevera Nayanna Portela, estudante de Comunicação Social. Embora ela também acredite nas exceções. E serão mesmo exceções?

Relatividade nos comportamentos. Esse é o ponto tocado pela jornalista goiana, Marília Leão. Ela expõe que “tem muita mulher por aí de coração de cabeça pra baixo. Claro. Depois de tantas desilusões, a mulher começou a ficar insensível como os homens, assim evitando sofrimentos”. Aí nos perguntamos, se é isso mesmo? E aí garotas, confirmam?

Tão tão distante
Antes de Cristo nascer, Ovídio escreveu um manual, sobre como os rapazes devem conquistar as moças. Virou clássico: “A arte do amar”. Mas quem disse que são os homens que devem conquistar? Como tema universal tem muita bibliografia, com a paixão não podia ser diferente. Contudo, o teor desses livros, muitas vezes, tendem a reforçar os valores de sua época, que na nossa, quase sempre são machistas e sexistas.

Homens e mulheres medem suas diferenças desde que se entendem por gente. Mas e a igualdade de direito entre os gêneros? “Os homens, gratos às mulheres pela experiência física, deram-lhes um pouco das suas almas”, conclui D. H. Lawrence, em seu livro “O amante de L. Chaterley”. E aí meninos e meninas, Lawrence estava certo?

Com mais alma ou menos alma, a mulher ainda não alcançou equidade social. As pesquisadoras Izaura Rufino Fischer e Fernanda Marques, que estudam o tema e o gênero, colocam que “a relação de gênero formada por homens e mulheres é norteada pelas diferenças biológicas, geralmente transformadas em desigualdades que tornam o ser mulher vulnerável à exclusão social”.

Bem se vê que as diferenças não estão somente no comportamento. Quando se trata de se relacionar, a coisa também muda. “As mulheres sempre acham que os homens nunca querem nada sério, e que não são capazes de ser somente de uma, engano delas, as vezes atitudes que mostram insegurança e desconfiança fazem com os mesmos sintam-se realmente desvalorizados”, opina o estudante de Design Gráfico, Amarildo Tavares, apontando para o que ele considera visão geral feminina. E atenção meninas! Ele também acredita que essa é a causa dos homens traírem. Será? Mas ressalta, “que não são todas que acham isso, assim como não são todos que também agem assim...”.

Freud explica...
Flávio Gikovate, psiquiatra e escritor, já falava, no final da década de 1970, da maior freqüência do medo de amar nos homens. Segundo ele, a raiz estaria nas frustrações edipianas. É o quê? Gente, num Complexo de Édipo mal resolvido que, no homem, seria mais doloroso. Neste caso, Freud explica.

Outros autores, como Penteado (1993), distinguem o romantismo entre os dois sexos, sendo esse para o homem, a atração física. Mas aí entra uma série de fatores como a cultura, a formação, a subjetividade, a educação, tudo isso carregado de valores reforçados e destruídos no dia à dia. Complexo? Demais. Não é à toa que livros como “As mulheres são de Vênus, o homens são de Marte”, tornam-se best-sellers. Buscar entender é algo que estamos sempre tentando fazer.

“Afinal, o que querem as mulheres?”, minissérie exibida no final de 2010, já trazia o questionamento como título. Agora, só as mulheres são complicadas? Os homens são simples-simples? No filme, “500 dias com ela”, o protagonista apaixona-se e sofre tal qual pintam por aí que as mulheres fazem. Uma inversão de valores. Se você quiser saber mais, separamos alguns filmes que tratam ou passeiam pelo assunto. Anota aí.

Alguns filmes, uns melhores que outros, pincelam esse conflito etéreo:
- 500 dias com ela (EUA, 2009)
- Nem gravata, nem honra (Brasil, 2001)
- A verdade nua e crua (EUA, 2009)
- Como perder um homem em 10 dias (EUA, 2003)
- Tomates verdes fritos (EUA, 1991)
- Mulheres perfeitas (EUA, 2004)
- Todo gato vira-lata (Brasil, 2011)
- O pequeno grande homem (EUA, 1970)
- Malu de bicicleta (Brasil, 2011)
- O amante de Lady Chaterley (França, 1981)

Aguardem!
Ah. Quase ia esquecendo. Já que as diferenças são muitas, o assunto rende, e nosso blog é um coração apaixonado, onde sempre cabe mais um, até a semana que vem, outro post sobre as diferenças entre homens e mulheres. Dessa vez, fizemos uma enquete, perguntando o que homens e mulheres acham a respeito dessas diferenças que gritam em nós. Fique ligad@!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

É hora de chamar de "mô", bebê

Por Miqueias Mesquita

Tem coisa mais cafona que chamar o seu amorzinho de "mô"? Óbvio que sim. Afinal, como bem defende o "Paixão Incomum", brega é amar pouco, e quem nunca teve ninguém pra chamar de "mô", de "bebê" ou de "xuxu", não tem muito respaldo pra falar de paixão, não é mesmo?

Para Lúcia, os apelidos surgem naturalmente
quando há sentimento recíproco.

A principal dúvida de alguns está no momento certo de começar a chamar por apelidos carinhosos. Tem regra? Segundo Lúcia Amaral, estudante de jornalismo, não tem momento exato pra ceder aos afetuosos apelidinhos. "É algo que acontece naturalmente, quando você pecebe que há um sentimento recíproco, então é hora de chamar de um jeito especial", explica.

E depois dessa fase de começo, existe lugares ou ocasiões em que se faz necessário evitar os nomes carinhosos? Vai depender do tipo de apelido. Tem alguns que cabem em qualquer lugar, seja a sós num quarto, ou em meio aos parentes, numa festa familiar. Porém, há alguns que são por demais íntimos, e até sugestivos, esses é melhor reservá-los pra momentos a dois.

Para Nely, a origininalidade dos apelidos
é interessante na relação.

E quanto aos apelidos propriamente ditos, vale à pena inovar? Para Nely de Carvalho, também estudante de jornalismo, a resposta é positiva. Segundo ela, tem uns que são muito cafoninhas tipo os tradicionais "pai" e "mãe". "Os apelidos carinhosos que eu trocava com meu esposo eram bem originais. O nome dele era Gilberto. Eu o chamava de Tinho e ele me chamava de Tinha", revela. Lúcia também assina embaixo, quando a questão é a originalidade. "Eu chamava meu esposo de Marido. Além de carinhosa, era uma maneira solene de tratá-lo", declara.

Porém, a questão dos apelidos não gira em torno do certo e errado. Cafona, original, meloso ou solene, não importa muito quando existe amor e respeito. O importante é ter bom senso, e claro alguém pra tratar de um jeito especial, afinal, quem tem que ser lindo mesmo é o amor.

E você, tem alguma maneira especial de chamar seu amorzinho?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Até que ponto os opostos se atraem?

Por Miqueias Mesquita

Muito se ouve dizer que os opostos se atraem. No magnetismo, uma parte da física moderna, essa verdade é absoluta, mas será que nos relacionamentos amorosos isso funciona? Há quem acredite que sim. Eu tenho, particularmente, um pé atrás quanto a isso.

Sem dúvida, duas pessoas demasiadamente parecidas uma com a outra talvez não resulte num casal lá interessante, mas opostos formarem um casal saudável é coisa por demais difícil. “Ah, mas eu conheço várias histórias”. Eu também, mas não conheço nenhuma história com “h” maiúsculo, aquela do tipo, viveram felizes para sempre. Claramente que, quando falo de opostos não me refiro àqueles do tipo "extrovertido versus reservado", "desastrado versus comedido", ou "Eduardo versus Mônica". Falo de diferenças extremas.
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Concepções políticas e religiosas são alguns dos fatores
mais importantes na hora de se render a um relacionamento

Num relacionamento meio assim, sem muito compromisso, paquera de momento, as diferenças podem até vir a somar. Mas se alguém deseja um relacionamento de longa data, algo realmente duradouro, diferenças excessivas só irão gerar conflitos constantes e de muito desgaste pro casal.

Saca só essa:

Um estudo realizado pela Universidade Rice e pela Universidade de Nebraska/Lincoln desmistificou a ideia de que os opostos se atraem, analisando informações de mais de 5.000 casais. Segundo a pesquisa, os cônjuges se assemelham em questões que vão desde características físicas a aspectos como nível educacional, renda, idade, tipo de ocupação e status socioeconômico, além de características sociais e mentais como personalidade, inteligência e tipos de atitude. 

É óbvio que ninguém espera que o outro seja uma cópia exata de si, mas alguns fatores são essenciais quando se vai escolher a "alma gêmea". De acordo com a pesquisa, religião e política são uns dos principais fatores na hora de investir num relacionamento mais sério. Se você discorda ou está de pleno acordo, ajude a enriquecer o debate. Fique à vontade pra comentar.

Fonte: Time

domingo, 11 de dezembro de 2011

Uma história de amor e militância

Por Lorena Farias

Kamilla Medeiros, 21 anos, estudante de publicidade e propaganda da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Diego Ribeiro, 21 anos, estudante de jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), casal de namorados, que se conheceram em um encontro estudantil, no início do segundo semestre de 2011. Hoje, com quatro meses de namoro, dividem a mesma paixão em um relacionamento a distância.

Confira agora como tudo começou...




Dividindo o mesmo gosto e interesse por militância estudantil, se conheceram no Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecom), evento estudantil da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos). A estudante Kamilla viajou com a delegação do Ceará, para o encontro em Belém / PA - na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde encontrou Diego pela primeira vez. Kamilla nem imaginava que a viagem estudantil fosse prender seu coração ao de um mineiro. Sua intenção era aproveitar o encontro para adquiri mais conhecimento e garantir a diversão com os amigos, mas como nada é previsível, na metade do encontro, eles se encontraram a primeira vez.

Diego andava meio perdido, procurando o restaurante universitário, era horário de almoço. Ela por sua vez, explicou o caminho e seguiu em frente, mas ao chegar no restaurante, uma coincidência, ele senta ao seu lado e juntos dividem a mesa.

Mais tarde, no mesmo dia em uma festa organizada pelos estudantes dentro da universidade, em um espaço animado com boa música e gente alegre, tudo construído como forma para os estudantes interagir com as propostas do encontro. Kamilla, estava com a delegação do Ceará vendendo produtos no evento para arrecadar dinheiro para as despesas da viagem.

Diego já estava observando a mesma moça, que o ajudou a encontrar o restaurante, e quando ouve a primeira oportunidade veio ao encontro da estudante. Com a ajuda de uma amiga, que estava por perto, Diego ficou ainda mais próximo e na mesma noite trocaram o primeiro beijo.


O Enecom é uma das atividades realizadas pela Enecos. É o momento de reunir estudantes de comunicação de todo o Brasil para debater sobre o curso e a comunicação feita no país, além de aproximá-los das bandeiras de luta da executiva, que são: Democratização da Comunicação, Combate às Opressões e Qualidade de Formação do Comunicador.

Ambos são do movimento estudantil e militam em suas respectivas universidades, ela é do Diretório Acadêmico de Comunicação da UFC, o DATA, e faz parte do Coletivo Enecos Ceará. Diego também faz parte do Centro Acadêmico de Comunicação da UFMG, mas também milita no movimento geral, na Assembléia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL).




O primeiro encontro foi em julho, em Belém; o segundo foi em novembro, onde juntos fizeram parte do encontro da Enecos, em Vitória/ES. E o pouco tempo de namoro já os fizeram encurtar o tempo e a distância. A paixão está ganhando novas proporções, fazendo com que no próximo semestre, Kamilla faça mobilidade acadêmica, onde irá estudar na UFMG, e ficar próximo do seu amado. Felicidades ao casal!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Enquanto a vida vai e vem, a gente procura achar alguém...

Por Lorena Farias

A gente sente, ama, ama muito, sonha, muda, sofre... Mas alguém tem ideia do suspeito que tanto bagunça nossas vidas? Ponto para quem apostou nele: o amor! É obvia a mudança que esse sentimento causa em nossas vidas. E essas transformações foram quebrando as barreiras de tempo e espaço.

E porque Vênus, a deusa do amor o fez tão forte? E de onde ele veio? Alguém sabe? Muitos filósofos tentam desvendar esse mistério, mas até mesmo Vênus foi vítima do danado.

Segundo o blog “Respostas Impossíveis”, para Pitágoras, matemático de renome marcado pela história, "tudo que se movimenta produz um som, e desta maneira nos revelava como o mundo dos espíritos se projeta no universo, tanto no interior dos corpos dos homens e dos animais, como fora dele". De acordo com essa teoria, tudo foi realizado pelo homem em relação ao amor, este mesmo homem que não levou em conta que em qualquer momento de paixão, o que nos faz lembrar de nosso ser amado são as músicas.

E o mundo moderno seguindo essa teoria, aplica essa regra a versões de músicas nos fazendo recordar e viver. Confira o vídeo sobre esse sentimento que influência qualquer pessoa, causando desde simples uniões até maravilhosos casamentos, entrando assim, para os contos de fadas da humanidade. A letra é “Antes das seis” – Renato Russo.





quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O tal do amor...

Por Lorena Farias

E a vida segue assim: um dia agente cresce, amadurece conhece nossa essência e ama. De certa forma, todo mundo enfrenta as transformações que a vida nos impõe, às vezes, é um querer até involuntário, você nega e diz que bem fica sozinho, mas no fundo sempre ficamos à espera de alguém que balance nosso coração. De certa forma, nunca sabemos a próxima fase do nosso caminho, nem tão pouco a seqüência da jornada, se é amar primeiro, amadurecer e só depois crescer.

Algumas pessoas costumam afirmar que o amor, é essência e que para amar é preciso estar pronto, para alguns outros a sensibilidade é sentida com os primeiros contatos com a vida., desde pequenos já podemos manifestar nossas primeiras sensações sobre o amor, e em detalhes muito singelos passamos a conhecer o que sentimos, mesmo que escondido dos outros. Essa breve introdução é um entendimento suscito sobre o casal que compõe essa história, aliás, é bem comum a semelhança de esconder o que se sente, entre alguns casais.

Então, você já você já tentou definir o amor? Difícil, seria? Já pensou em descrever assim: “Amor não é passível de descrever, mas de sentir”. Essa é a visão da Camila Oliveira, 23, que definiu sua paixão incomum por Gustavo Barbosa, 23. E olha que basta olhar para Camila, e já ir percebendo que ela ama com essência, e assume o papel de romântica, bem típico das mocinhas dos contos de fadas, “eu sou muito mais sentimento do que razão”, explica Camila, quando pergunto como ela reage a suas emoções.

A escola como intermédio para a paixão...

A história de Gustavo e Camila começou em 2005, ano de pré-vestibular do casal, no colégio Zênite. E logo nos primeiros dias de aula eles já tiveram os primeiros contatos na escola.

Camila era veterana e conhecia todos os funcionários e as dependências do espaço, ponto decisivo para a aproximação deles, até então sem intenções sentimentais. Gustavo, novato na escola, não conhecia ninguém e por isso mesmo, vez ou outra ainda se sentia perdido, tentando encontrar os acessos do espaço. E nesses desencontros, Gustavo interceptou Camila em um dos corredores pedindo informações de deslocamento. Não sabia onde ficava a sala dos professores, e esse foi o primeiro contato. O que eles não sabiam, é que seria o primeiro de muitos. E que o cupido já estava preparando a aproximação deles.

A amizade foi crescendo, ganhando novas proporções e quando menos esperaram, lá estavam, apaixonados. Mas nem tudo foi fácil assim como esta parecendo. Como quase toda história, os apaixonados tiveram que enfrentar alguns vilões para ficarem juntos. E o mais inusitado da história é que esse bendito vilão era a timidez, acreditem. Camila conta a sua dificuldade para ganhar o primeiro beijo, já que ele, tímido demais, não tomava uma atitude.Eles também eram muito amigos e tinham medo de estragar a relação de amizade, porque um não sabia do sentimento do outro, então, fizeram questão de esconder, até certo ponto, claro.

Camila e Gustavo ainda tiveram que experimentar o ciúme para terem certeza do que estavam sentido. Ambos tiveram paquerinhas e só assim despertaram de vez a intenção de encarar a paixão e assumir o que sentiam. Mas entre tantos encontros e desencontros afetivos, a vida sempre reserva algo de especial em nosso caminho. E hoje eles acreditam que essa espera valeu a pena, pois assim tivera tempo de conhecer mais o outro.

Eles só não imaginavam que uma amizade despretensiosa fosse dar espaço para surgir um sentimento maior, forte e duradouro.

Mas aí, vem a letra fabulosa de Renato Russo, buscando potencializar a explicação sobre os vários caminhos e descaminhos da vida: “Quem um dia irá dizer, que não existe razão pra coisas feitas pelo coração, quem um dia irá dizer...” Nem o sábio artista pode identificar ao certo, o significado do amor em nossas vidas, mas bem que ele tentou explicar essa força que vem do coração, mas nem a sua imensa disposição para falar sobre o tema conseguiu. Pois bem, Camila também não...

A história começou quando os dois estudavam para o vestibular, em 2005. E no meio de tantas emoções que envolviam os dias dos vestibulandos, o cupido achou de atacar, e em um golpe esperto, uniu os dois corações, que andavam desconsolados... perdidos por aí, procurando a quem amar.

Camila e Gustavo começaram o ano letivo dividindo a mesma sala do colégio, e além da mesma sala, foram também os mesmos amigos fazendo com que as semelhanças fossem crescendo, até virar o mesmo afeto e a mesma atenção. A amizade foi ganhando novas emoções que nem os dois souberam de início identificar, e assim foram guardado em segredo, o que o coração já havia revelado.

E toda a emoção infantil foi quebrando barreiras, passando ao amadurecimento da vida adulta, onde o amor foi comprovado, mesmo após o crescimento e o amadurecimento de ambos. Hoje, entre idas e vindas, brigas e términos, dúvidas e certeza, estão juntos, comemorando seis anos relacionamento, exemplificando o tal amor...

E essa meus caros, é a história juvenil que a gente, certamente já viveu e se emocionou, afinal de contas, quem nunca teve uma paixão na escola? Agora difícil é encontra uma paixão que virou amor e hoje, juntos, comeram seis anos de namoro, isso não é tão comum, há não mesmo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Eles se odiavam. Diz que hoje é só amor...


Por Sâmila Braga

Abusadíssima e determinada, Ana Ximenes, 23, é daquelas que tem cara de mau, mas no fundo é um doce. Filipe Queiroga, 22, ao contrário, anda vestido de calma. Por que teriam os dois de se unir, além daquela premissa básica e clichê: os opostos se atraem? Tais respostas não nos pertencem, então vamos à história.

Era um belo ano de 2009, quando numa turma de Jornalismo, surgem atritos constantes entre dois alunos. Passam a se odiar. Todo mundo sabia que um não suportava o outro. Ana Paula de Oliveira Ximenes sempre foi envolvida com movimentos sociais e com a Igreja Católica, na linha de Teologia de Libertação. Política na veia, criticidade. Morando em Maracanaú e tendo estudado toda a vida em escolas públicas, sabia da dureza da vida.

Filipe Queiroga de Almeida, sem religião, dito deísta, teve acesso à educação particular desde que começou a estudar. Desde pequeno, estudava no Colégio 7 de Setembro. Mora num bairro nobre, com os pais médicos. “Dai já começam as diferenças gritantes. Eu pensava q ele era um burguês e ele pensava que eu era uma sindicalista shiita”, recorda Ana.

Foi a disciplina de Teorias da Comunicação, carregada de debates, que ascendeu um fósforo de emoção naquelas vidas. Começam as discussões alumíneas. Ana conta que Filipe sempre preferia discordar dela, em tudo. Ela fazia o mesmo, porque enfim, brigar tem muita graça. “E o ódio aumentava”, garante ela. Mas o ódio de Ana aumentava mesmo quando Filipe resolvia dizer que queria casar com ela. Pronto, daí em diante ela era a louca para ele e ele era o nerd chato para ela.

Aí tinha. Outro clichê aproveitável diz muito bem que “amor e ódio caminham lado a lado!”. Dito e feito. De um dia para o outro, lá vem o casal de mãos dadas, assumindo um relacionamento sério diante dos amigos. “Vocês tão de brincadeira né?”, diziam todos. Todavia não era pegadinha. Depois de mais ou menos um mês é que os colegas aceitaram o fato. “Era contra a lógica humana nós dois ficarmos juntos”, assevera.

Se o casal conhecesse Propércio, provavelmente, defenderia a afirmação que diz: "Não existe ódio implacável a não ser no amor". Ana conta que as diferenças gritam todo dia, e que só há uma única semelhança: o amor que sentem um pelo outro. E não é isso mesmo, produção? O amor deles é feito de tempestades e calmarias, amor dialético e oposto.



Juntos na mesma profissão estão sempre investigando demais. Há até uma disputa interna. Ana perdeu dois pontos na disputa, em certo dia, quando Filipe descobriu que ela tinha medo de altura. “Até então ele achava que eu não tinha medo de nada’, garante. Ela ainda tenta descobrir o medo dele. Eu acho que é de perdê-la, assim como ela a ele? Quem concorda?