segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Até que ponto os opostos se atraem?

Por Miqueias Mesquita

Muito se ouve dizer que os opostos se atraem. No magnetismo, uma parte da física moderna, essa verdade é absoluta, mas será que nos relacionamentos amorosos isso funciona? Há quem acredite que sim. Eu tenho, particularmente, um pé atrás quanto a isso.

Sem dúvida, duas pessoas demasiadamente parecidas uma com a outra talvez não resulte num casal lá interessante, mas opostos formarem um casal saudável é coisa por demais difícil. “Ah, mas eu conheço várias histórias”. Eu também, mas não conheço nenhuma história com “h” maiúsculo, aquela do tipo, viveram felizes para sempre. Claramente que, quando falo de opostos não me refiro àqueles do tipo "extrovertido versus reservado", "desastrado versus comedido", ou "Eduardo versus Mônica". Falo de diferenças extremas.
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Concepções políticas e religiosas são alguns dos fatores
mais importantes na hora de se render a um relacionamento

Num relacionamento meio assim, sem muito compromisso, paquera de momento, as diferenças podem até vir a somar. Mas se alguém deseja um relacionamento de longa data, algo realmente duradouro, diferenças excessivas só irão gerar conflitos constantes e de muito desgaste pro casal.

Saca só essa:

Um estudo realizado pela Universidade Rice e pela Universidade de Nebraska/Lincoln desmistificou a ideia de que os opostos se atraem, analisando informações de mais de 5.000 casais. Segundo a pesquisa, os cônjuges se assemelham em questões que vão desde características físicas a aspectos como nível educacional, renda, idade, tipo de ocupação e status socioeconômico, além de características sociais e mentais como personalidade, inteligência e tipos de atitude. 

É óbvio que ninguém espera que o outro seja uma cópia exata de si, mas alguns fatores são essenciais quando se vai escolher a "alma gêmea". De acordo com a pesquisa, religião e política são uns dos principais fatores na hora de investir num relacionamento mais sério. Se você discorda ou está de pleno acordo, ajude a enriquecer o debate. Fique à vontade pra comentar.

Fonte: Time

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