sábado, 24 de dezembro de 2011

Nossos votos de Paixão...


Mais do que presentes, quem não deseja estar com quem se ama, em datas especiais? Apaixone-se nesse Natal. Por você, pela sua família, pelo seu amor, pela vida. Agora e mais uma vez, e outra, até que a paixão deixe tudo repleto de luz. Sigamos estrelas, sigamos nossos corações. Eles sabem o que fazem.

Deixemos disso de achar que o maior presente é aquele com melhor marca, com o preço mais alto. Isso tudo é fetiche do capital. Presente mesmo é amar. Amar também pode ser concreto. Seja naquele abraço sincero, naquele beijo apaixonado, naquele toque afetuoso. O verdadeiro sentido de ser feliz nesse nascimento, é lembrar da pureza e de todos os sentimentos bons que ela traz aos corações de todos. O que você vai fazer nesse Natal para deixar seu amor assim, sentível?

Aos cristãos/ãs, sigamos com nossos corações ternos pelos meses depois. Aos não-cristãos/ãs, que não anulem esse significado que pode ser tão belo, se levado para além. Luz é mais do que o pisca-pisca no jardim. Luz também pode ser paixão. Nos olhos, nas mãos, nas ceias. É sim bonito ser solidári@ em dezembro, porém mais lindo é descobrir que todo mês é mês de viver para @ outr@, em diferentes faces, até e principalmente, nas desconhecidas.

O Paixão Incomum deseja um Feliz Natal a tod@s. :) Achei um lindo videozinho sobre o Natal. Vale a pena assistir!


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cadê diferença? Quem vê?


Por Sâmila Braga

É. É sobre isso nosso post de hoje. Diferença entre homens e mulheres na paixão. A foto acima revela um padrão de comportamento. Mas será que ele ainda vigora? “Essa foto ofende aqueles poucos rapazes na sociedade, que possuem o Romantismo ainda vivo dentro de si”, injuria-se Pedro Vasconcelos , estudante de Sistema de Informação. E não é só ele quem pensa assim. Victor Gaspar, estudante de Comunicação Social, garante que “nós [os homens] temos coração sim, mas tá nas mulheres que amamos”.

É, parece que os homens estão assumindo o romantismo. Ou seria só lábia – “queixo”, como se diz aqui no Ceará? Ou ainda: independente do gênero, o romantismo é algo humano? Será mesmo que está acontecendo uma inversão de valores culturais? Ou apenas a evidenciação do que já era óbvio? Inversão porque, para o senso comum, a mulher é o ser romântico, sentimental e que quer relacionamentos duradouros e estáveis, tal qual a foto ilustra. Será isso verdade?

Desde sempre, muitas mulheres não se qualificam dessa forma. Há quem aposta nas previsões pessimistas – ou realistas. “Eu acho é que, daqui a pouco, até as mulheres vão começar a ver o coração invertido também. É decepção demais!”, assevera Nayanna Portela, estudante de Comunicação Social. Embora ela também acredite nas exceções. E serão mesmo exceções?

Relatividade nos comportamentos. Esse é o ponto tocado pela jornalista goiana, Marília Leão. Ela expõe que “tem muita mulher por aí de coração de cabeça pra baixo. Claro. Depois de tantas desilusões, a mulher começou a ficar insensível como os homens, assim evitando sofrimentos”. Aí nos perguntamos, se é isso mesmo? E aí garotas, confirmam?

Tão tão distante
Antes de Cristo nascer, Ovídio escreveu um manual, sobre como os rapazes devem conquistar as moças. Virou clássico: “A arte do amar”. Mas quem disse que são os homens que devem conquistar? Como tema universal tem muita bibliografia, com a paixão não podia ser diferente. Contudo, o teor desses livros, muitas vezes, tendem a reforçar os valores de sua época, que na nossa, quase sempre são machistas e sexistas.

Homens e mulheres medem suas diferenças desde que se entendem por gente. Mas e a igualdade de direito entre os gêneros? “Os homens, gratos às mulheres pela experiência física, deram-lhes um pouco das suas almas”, conclui D. H. Lawrence, em seu livro “O amante de L. Chaterley”. E aí meninos e meninas, Lawrence estava certo?

Com mais alma ou menos alma, a mulher ainda não alcançou equidade social. As pesquisadoras Izaura Rufino Fischer e Fernanda Marques, que estudam o tema e o gênero, colocam que “a relação de gênero formada por homens e mulheres é norteada pelas diferenças biológicas, geralmente transformadas em desigualdades que tornam o ser mulher vulnerável à exclusão social”.

Bem se vê que as diferenças não estão somente no comportamento. Quando se trata de se relacionar, a coisa também muda. “As mulheres sempre acham que os homens nunca querem nada sério, e que não são capazes de ser somente de uma, engano delas, as vezes atitudes que mostram insegurança e desconfiança fazem com os mesmos sintam-se realmente desvalorizados”, opina o estudante de Design Gráfico, Amarildo Tavares, apontando para o que ele considera visão geral feminina. E atenção meninas! Ele também acredita que essa é a causa dos homens traírem. Será? Mas ressalta, “que não são todas que acham isso, assim como não são todos que também agem assim...”.

Freud explica...
Flávio Gikovate, psiquiatra e escritor, já falava, no final da década de 1970, da maior freqüência do medo de amar nos homens. Segundo ele, a raiz estaria nas frustrações edipianas. É o quê? Gente, num Complexo de Édipo mal resolvido que, no homem, seria mais doloroso. Neste caso, Freud explica.

Outros autores, como Penteado (1993), distinguem o romantismo entre os dois sexos, sendo esse para o homem, a atração física. Mas aí entra uma série de fatores como a cultura, a formação, a subjetividade, a educação, tudo isso carregado de valores reforçados e destruídos no dia à dia. Complexo? Demais. Não é à toa que livros como “As mulheres são de Vênus, o homens são de Marte”, tornam-se best-sellers. Buscar entender é algo que estamos sempre tentando fazer.

“Afinal, o que querem as mulheres?”, minissérie exibida no final de 2010, já trazia o questionamento como título. Agora, só as mulheres são complicadas? Os homens são simples-simples? No filme, “500 dias com ela”, o protagonista apaixona-se e sofre tal qual pintam por aí que as mulheres fazem. Uma inversão de valores. Se você quiser saber mais, separamos alguns filmes que tratam ou passeiam pelo assunto. Anota aí.

Alguns filmes, uns melhores que outros, pincelam esse conflito etéreo:
- 500 dias com ela (EUA, 2009)
- Nem gravata, nem honra (Brasil, 2001)
- A verdade nua e crua (EUA, 2009)
- Como perder um homem em 10 dias (EUA, 2003)
- Tomates verdes fritos (EUA, 1991)
- Mulheres perfeitas (EUA, 2004)
- Todo gato vira-lata (Brasil, 2011)
- O pequeno grande homem (EUA, 1970)
- Malu de bicicleta (Brasil, 2011)
- O amante de Lady Chaterley (França, 1981)

Aguardem!
Ah. Quase ia esquecendo. Já que as diferenças são muitas, o assunto rende, e nosso blog é um coração apaixonado, onde sempre cabe mais um, até a semana que vem, outro post sobre as diferenças entre homens e mulheres. Dessa vez, fizemos uma enquete, perguntando o que homens e mulheres acham a respeito dessas diferenças que gritam em nós. Fique ligad@!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

É hora de chamar de "mô", bebê

Por Miqueias Mesquita

Tem coisa mais cafona que chamar o seu amorzinho de "mô"? Óbvio que sim. Afinal, como bem defende o "Paixão Incomum", brega é amar pouco, e quem nunca teve ninguém pra chamar de "mô", de "bebê" ou de "xuxu", não tem muito respaldo pra falar de paixão, não é mesmo?

Para Lúcia, os apelidos surgem naturalmente
quando há sentimento recíproco.

A principal dúvida de alguns está no momento certo de começar a chamar por apelidos carinhosos. Tem regra? Segundo Lúcia Amaral, estudante de jornalismo, não tem momento exato pra ceder aos afetuosos apelidinhos. "É algo que acontece naturalmente, quando você pecebe que há um sentimento recíproco, então é hora de chamar de um jeito especial", explica.

E depois dessa fase de começo, existe lugares ou ocasiões em que se faz necessário evitar os nomes carinhosos? Vai depender do tipo de apelido. Tem alguns que cabem em qualquer lugar, seja a sós num quarto, ou em meio aos parentes, numa festa familiar. Porém, há alguns que são por demais íntimos, e até sugestivos, esses é melhor reservá-los pra momentos a dois.

Para Nely, a origininalidade dos apelidos
é interessante na relação.

E quanto aos apelidos propriamente ditos, vale à pena inovar? Para Nely de Carvalho, também estudante de jornalismo, a resposta é positiva. Segundo ela, tem uns que são muito cafoninhas tipo os tradicionais "pai" e "mãe". "Os apelidos carinhosos que eu trocava com meu esposo eram bem originais. O nome dele era Gilberto. Eu o chamava de Tinho e ele me chamava de Tinha", revela. Lúcia também assina embaixo, quando a questão é a originalidade. "Eu chamava meu esposo de Marido. Além de carinhosa, era uma maneira solene de tratá-lo", declara.

Porém, a questão dos apelidos não gira em torno do certo e errado. Cafona, original, meloso ou solene, não importa muito quando existe amor e respeito. O importante é ter bom senso, e claro alguém pra tratar de um jeito especial, afinal, quem tem que ser lindo mesmo é o amor.

E você, tem alguma maneira especial de chamar seu amorzinho?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Até que ponto os opostos se atraem?

Por Miqueias Mesquita

Muito se ouve dizer que os opostos se atraem. No magnetismo, uma parte da física moderna, essa verdade é absoluta, mas será que nos relacionamentos amorosos isso funciona? Há quem acredite que sim. Eu tenho, particularmente, um pé atrás quanto a isso.

Sem dúvida, duas pessoas demasiadamente parecidas uma com a outra talvez não resulte num casal lá interessante, mas opostos formarem um casal saudável é coisa por demais difícil. “Ah, mas eu conheço várias histórias”. Eu também, mas não conheço nenhuma história com “h” maiúsculo, aquela do tipo, viveram felizes para sempre. Claramente que, quando falo de opostos não me refiro àqueles do tipo "extrovertido versus reservado", "desastrado versus comedido", ou "Eduardo versus Mônica". Falo de diferenças extremas.
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Concepções políticas e religiosas são alguns dos fatores
mais importantes na hora de se render a um relacionamento

Num relacionamento meio assim, sem muito compromisso, paquera de momento, as diferenças podem até vir a somar. Mas se alguém deseja um relacionamento de longa data, algo realmente duradouro, diferenças excessivas só irão gerar conflitos constantes e de muito desgaste pro casal.

Saca só essa:

Um estudo realizado pela Universidade Rice e pela Universidade de Nebraska/Lincoln desmistificou a ideia de que os opostos se atraem, analisando informações de mais de 5.000 casais. Segundo a pesquisa, os cônjuges se assemelham em questões que vão desde características físicas a aspectos como nível educacional, renda, idade, tipo de ocupação e status socioeconômico, além de características sociais e mentais como personalidade, inteligência e tipos de atitude. 

É óbvio que ninguém espera que o outro seja uma cópia exata de si, mas alguns fatores são essenciais quando se vai escolher a "alma gêmea". De acordo com a pesquisa, religião e política são uns dos principais fatores na hora de investir num relacionamento mais sério. Se você discorda ou está de pleno acordo, ajude a enriquecer o debate. Fique à vontade pra comentar.

Fonte: Time

domingo, 11 de dezembro de 2011

Uma história de amor e militância

Por Lorena Farias

Kamilla Medeiros, 21 anos, estudante de publicidade e propaganda da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Diego Ribeiro, 21 anos, estudante de jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), casal de namorados, que se conheceram em um encontro estudantil, no início do segundo semestre de 2011. Hoje, com quatro meses de namoro, dividem a mesma paixão em um relacionamento a distância.

Confira agora como tudo começou...




Dividindo o mesmo gosto e interesse por militância estudantil, se conheceram no Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecom), evento estudantil da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos). A estudante Kamilla viajou com a delegação do Ceará, para o encontro em Belém / PA - na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde encontrou Diego pela primeira vez. Kamilla nem imaginava que a viagem estudantil fosse prender seu coração ao de um mineiro. Sua intenção era aproveitar o encontro para adquiri mais conhecimento e garantir a diversão com os amigos, mas como nada é previsível, na metade do encontro, eles se encontraram a primeira vez.

Diego andava meio perdido, procurando o restaurante universitário, era horário de almoço. Ela por sua vez, explicou o caminho e seguiu em frente, mas ao chegar no restaurante, uma coincidência, ele senta ao seu lado e juntos dividem a mesa.

Mais tarde, no mesmo dia em uma festa organizada pelos estudantes dentro da universidade, em um espaço animado com boa música e gente alegre, tudo construído como forma para os estudantes interagir com as propostas do encontro. Kamilla, estava com a delegação do Ceará vendendo produtos no evento para arrecadar dinheiro para as despesas da viagem.

Diego já estava observando a mesma moça, que o ajudou a encontrar o restaurante, e quando ouve a primeira oportunidade veio ao encontro da estudante. Com a ajuda de uma amiga, que estava por perto, Diego ficou ainda mais próximo e na mesma noite trocaram o primeiro beijo.


O Enecom é uma das atividades realizadas pela Enecos. É o momento de reunir estudantes de comunicação de todo o Brasil para debater sobre o curso e a comunicação feita no país, além de aproximá-los das bandeiras de luta da executiva, que são: Democratização da Comunicação, Combate às Opressões e Qualidade de Formação do Comunicador.

Ambos são do movimento estudantil e militam em suas respectivas universidades, ela é do Diretório Acadêmico de Comunicação da UFC, o DATA, e faz parte do Coletivo Enecos Ceará. Diego também faz parte do Centro Acadêmico de Comunicação da UFMG, mas também milita no movimento geral, na Assembléia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL).




O primeiro encontro foi em julho, em Belém; o segundo foi em novembro, onde juntos fizeram parte do encontro da Enecos, em Vitória/ES. E o pouco tempo de namoro já os fizeram encurtar o tempo e a distância. A paixão está ganhando novas proporções, fazendo com que no próximo semestre, Kamilla faça mobilidade acadêmica, onde irá estudar na UFMG, e ficar próximo do seu amado. Felicidades ao casal!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Enquanto a vida vai e vem, a gente procura achar alguém...

Por Lorena Farias

A gente sente, ama, ama muito, sonha, muda, sofre... Mas alguém tem ideia do suspeito que tanto bagunça nossas vidas? Ponto para quem apostou nele: o amor! É obvia a mudança que esse sentimento causa em nossas vidas. E essas transformações foram quebrando as barreiras de tempo e espaço.

E porque Vênus, a deusa do amor o fez tão forte? E de onde ele veio? Alguém sabe? Muitos filósofos tentam desvendar esse mistério, mas até mesmo Vênus foi vítima do danado.

Segundo o blog “Respostas Impossíveis”, para Pitágoras, matemático de renome marcado pela história, "tudo que se movimenta produz um som, e desta maneira nos revelava como o mundo dos espíritos se projeta no universo, tanto no interior dos corpos dos homens e dos animais, como fora dele". De acordo com essa teoria, tudo foi realizado pelo homem em relação ao amor, este mesmo homem que não levou em conta que em qualquer momento de paixão, o que nos faz lembrar de nosso ser amado são as músicas.

E o mundo moderno seguindo essa teoria, aplica essa regra a versões de músicas nos fazendo recordar e viver. Confira o vídeo sobre esse sentimento que influência qualquer pessoa, causando desde simples uniões até maravilhosos casamentos, entrando assim, para os contos de fadas da humanidade. A letra é “Antes das seis” – Renato Russo.





quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O tal do amor...

Por Lorena Farias

E a vida segue assim: um dia agente cresce, amadurece conhece nossa essência e ama. De certa forma, todo mundo enfrenta as transformações que a vida nos impõe, às vezes, é um querer até involuntário, você nega e diz que bem fica sozinho, mas no fundo sempre ficamos à espera de alguém que balance nosso coração. De certa forma, nunca sabemos a próxima fase do nosso caminho, nem tão pouco a seqüência da jornada, se é amar primeiro, amadurecer e só depois crescer.

Algumas pessoas costumam afirmar que o amor, é essência e que para amar é preciso estar pronto, para alguns outros a sensibilidade é sentida com os primeiros contatos com a vida., desde pequenos já podemos manifestar nossas primeiras sensações sobre o amor, e em detalhes muito singelos passamos a conhecer o que sentimos, mesmo que escondido dos outros. Essa breve introdução é um entendimento suscito sobre o casal que compõe essa história, aliás, é bem comum a semelhança de esconder o que se sente, entre alguns casais.

Então, você já você já tentou definir o amor? Difícil, seria? Já pensou em descrever assim: “Amor não é passível de descrever, mas de sentir”. Essa é a visão da Camila Oliveira, 23, que definiu sua paixão incomum por Gustavo Barbosa, 23. E olha que basta olhar para Camila, e já ir percebendo que ela ama com essência, e assume o papel de romântica, bem típico das mocinhas dos contos de fadas, “eu sou muito mais sentimento do que razão”, explica Camila, quando pergunto como ela reage a suas emoções.

A escola como intermédio para a paixão...

A história de Gustavo e Camila começou em 2005, ano de pré-vestibular do casal, no colégio Zênite. E logo nos primeiros dias de aula eles já tiveram os primeiros contatos na escola.

Camila era veterana e conhecia todos os funcionários e as dependências do espaço, ponto decisivo para a aproximação deles, até então sem intenções sentimentais. Gustavo, novato na escola, não conhecia ninguém e por isso mesmo, vez ou outra ainda se sentia perdido, tentando encontrar os acessos do espaço. E nesses desencontros, Gustavo interceptou Camila em um dos corredores pedindo informações de deslocamento. Não sabia onde ficava a sala dos professores, e esse foi o primeiro contato. O que eles não sabiam, é que seria o primeiro de muitos. E que o cupido já estava preparando a aproximação deles.

A amizade foi crescendo, ganhando novas proporções e quando menos esperaram, lá estavam, apaixonados. Mas nem tudo foi fácil assim como esta parecendo. Como quase toda história, os apaixonados tiveram que enfrentar alguns vilões para ficarem juntos. E o mais inusitado da história é que esse bendito vilão era a timidez, acreditem. Camila conta a sua dificuldade para ganhar o primeiro beijo, já que ele, tímido demais, não tomava uma atitude.Eles também eram muito amigos e tinham medo de estragar a relação de amizade, porque um não sabia do sentimento do outro, então, fizeram questão de esconder, até certo ponto, claro.

Camila e Gustavo ainda tiveram que experimentar o ciúme para terem certeza do que estavam sentido. Ambos tiveram paquerinhas e só assim despertaram de vez a intenção de encarar a paixão e assumir o que sentiam. Mas entre tantos encontros e desencontros afetivos, a vida sempre reserva algo de especial em nosso caminho. E hoje eles acreditam que essa espera valeu a pena, pois assim tivera tempo de conhecer mais o outro.

Eles só não imaginavam que uma amizade despretensiosa fosse dar espaço para surgir um sentimento maior, forte e duradouro.

Mas aí, vem a letra fabulosa de Renato Russo, buscando potencializar a explicação sobre os vários caminhos e descaminhos da vida: “Quem um dia irá dizer, que não existe razão pra coisas feitas pelo coração, quem um dia irá dizer...” Nem o sábio artista pode identificar ao certo, o significado do amor em nossas vidas, mas bem que ele tentou explicar essa força que vem do coração, mas nem a sua imensa disposição para falar sobre o tema conseguiu. Pois bem, Camila também não...

A história começou quando os dois estudavam para o vestibular, em 2005. E no meio de tantas emoções que envolviam os dias dos vestibulandos, o cupido achou de atacar, e em um golpe esperto, uniu os dois corações, que andavam desconsolados... perdidos por aí, procurando a quem amar.

Camila e Gustavo começaram o ano letivo dividindo a mesma sala do colégio, e além da mesma sala, foram também os mesmos amigos fazendo com que as semelhanças fossem crescendo, até virar o mesmo afeto e a mesma atenção. A amizade foi ganhando novas emoções que nem os dois souberam de início identificar, e assim foram guardado em segredo, o que o coração já havia revelado.

E toda a emoção infantil foi quebrando barreiras, passando ao amadurecimento da vida adulta, onde o amor foi comprovado, mesmo após o crescimento e o amadurecimento de ambos. Hoje, entre idas e vindas, brigas e términos, dúvidas e certeza, estão juntos, comemorando seis anos relacionamento, exemplificando o tal amor...

E essa meus caros, é a história juvenil que a gente, certamente já viveu e se emocionou, afinal de contas, quem nunca teve uma paixão na escola? Agora difícil é encontra uma paixão que virou amor e hoje, juntos, comeram seis anos de namoro, isso não é tão comum, há não mesmo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Eles se odiavam. Diz que hoje é só amor...


Por Sâmila Braga

Abusadíssima e determinada, Ana Ximenes, 23, é daquelas que tem cara de mau, mas no fundo é um doce. Filipe Queiroga, 22, ao contrário, anda vestido de calma. Por que teriam os dois de se unir, além daquela premissa básica e clichê: os opostos se atraem? Tais respostas não nos pertencem, então vamos à história.

Era um belo ano de 2009, quando numa turma de Jornalismo, surgem atritos constantes entre dois alunos. Passam a se odiar. Todo mundo sabia que um não suportava o outro. Ana Paula de Oliveira Ximenes sempre foi envolvida com movimentos sociais e com a Igreja Católica, na linha de Teologia de Libertação. Política na veia, criticidade. Morando em Maracanaú e tendo estudado toda a vida em escolas públicas, sabia da dureza da vida.

Filipe Queiroga de Almeida, sem religião, dito deísta, teve acesso à educação particular desde que começou a estudar. Desde pequeno, estudava no Colégio 7 de Setembro. Mora num bairro nobre, com os pais médicos. “Dai já começam as diferenças gritantes. Eu pensava q ele era um burguês e ele pensava que eu era uma sindicalista shiita”, recorda Ana.

Foi a disciplina de Teorias da Comunicação, carregada de debates, que ascendeu um fósforo de emoção naquelas vidas. Começam as discussões alumíneas. Ana conta que Filipe sempre preferia discordar dela, em tudo. Ela fazia o mesmo, porque enfim, brigar tem muita graça. “E o ódio aumentava”, garante ela. Mas o ódio de Ana aumentava mesmo quando Filipe resolvia dizer que queria casar com ela. Pronto, daí em diante ela era a louca para ele e ele era o nerd chato para ela.

Aí tinha. Outro clichê aproveitável diz muito bem que “amor e ódio caminham lado a lado!”. Dito e feito. De um dia para o outro, lá vem o casal de mãos dadas, assumindo um relacionamento sério diante dos amigos. “Vocês tão de brincadeira né?”, diziam todos. Todavia não era pegadinha. Depois de mais ou menos um mês é que os colegas aceitaram o fato. “Era contra a lógica humana nós dois ficarmos juntos”, assevera.

Se o casal conhecesse Propércio, provavelmente, defenderia a afirmação que diz: "Não existe ódio implacável a não ser no amor". Ana conta que as diferenças gritam todo dia, e que só há uma única semelhança: o amor que sentem um pelo outro. E não é isso mesmo, produção? O amor deles é feito de tempestades e calmarias, amor dialético e oposto.



Juntos na mesma profissão estão sempre investigando demais. Há até uma disputa interna. Ana perdeu dois pontos na disputa, em certo dia, quando Filipe descobriu que ela tinha medo de altura. “Até então ele achava que eu não tinha medo de nada’, garante. Ela ainda tenta descobrir o medo dele. Eu acho que é de perdê-la, assim como ela a ele? Quem concorda?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Desenterrando formas de expressar amor...

Agora o Paixão Incomum também vai causar. Seja emoção em água nos olhinhos virtualizados, seja surpresas em surpresos e boquiabertos leitores. Já que reutilizar é o que há, estamos sacudindo o mofo do torpedinho apaixonado. Ou seja, você escolhe uma canção encantadora, bota seu amor em uma mensagem e prova pro ser amado que adora o encanto dele ou dela, e a gente vai e mostra para o mundo. Simples. Basta preencher o formulário abaixo – o que não leva mais do que cinco minutos – e dizer por que a sua é também uma Paixão Incomum.

Daí publicamos no Facebook e/ou no Twitter o seu torpedinho musical. Ah, para ficar acompanhando, basta seguir nossa Fanpage. Pode mandar quantos você quiser. Por quê? Porque brega é amar pouco!


sábado, 26 de novembro de 2011

[PARTE 3] Você desistiria de tudo por um grande amor?





E era tempo de tristeza na vida de Danny. “Aos olhos da saudade como o mundo é pequeno”. Parecia que a frase de Baudelaire se encaixava direitinho. A cearense estava com o coração em Minas Gerais. “Foi nesse meio tempo que a gente decidiu que não dava pra viver assim, longe um do outro”, ela recorda. Era uma aflição. Esperar por promoções aéreas ou gastar dinheiro em viagens que podiam ser investimentos no futuro. Num futuro juntos. Deu-se a fuga.

Daniel abateu aquela agonia, assim que disse a Danny que comprara sua passagem de ida para Belo Horizonte. De ida, somente. Mas e aí? Largar tudo, por um amor? Eis que ela decidiu. Pesquisou as melhores universidades da cidade para transferência e logo encaminhou os documentos. Como a forma que se apaixonaram o casamento também foi relâmpago. Uma semana depois, Danny viajou.

Triste partida
“Lembro dos olhos da minha mãe no aeroporto, triste e desesperada, afinal ela só tinha convivido com o Daniel uma semana, ele poderia ser o pior homem do mundo”, emociona-se. Para a moça, a mãe achava naquele momento que a ela a traia, a abandonava. Danny questionava-se muitas vezes sobre sua decisão. Mas não teve jeito. Coração não é tão simples quanto pensa. “Eu preferia pecar pela falha do que pela omissão”, considera.

Já em Belo Horizonte, Danny não ganhava apenas um amor, que agora é seu companheiro, mas uma família calorosa e acolhedora. “Ganhei uma sogra-mãe”, classifica. Era uma ligação tão singular que parecia ter anos de existência. Como ela acredita, um amor assim não ultrapassa só fronteiras, deve ter ultrapassado vidas, encarnações.

Dizer que eles viveram felizes para sempre? Até hoje, estão muito bem obrigada. Com três meses de mineirice, a cearense já tinha emprego, estudava e estava no seu ninho, lar. Casar no papel, ela só quer mesmo depois de formada. “Mas a cumplicidade e o respeito que a gente tem um pelo outro valem mais do que qualquer papel ou cerimônia. A nossa aliança é feita de almas”, assevera.

Nas palavras dela...
“Hoje, já fazem 9 meses que moro em BH. E nesse meio tempo já trouxemos minha mãe para me visitar, ficar na minha casa e meus irmãos vieram de surpresa para o meu aniversário. Morro de saudades deles todos os dias, mas sei que a gente sempre vai se reencontrar. Meu lugar agora é do lado da minha cara metade, alma gêmea, meu amigo e até meu chará. Afinal, como diria o Daniel, eu passei 22 anos longe dele, agora vou ter que passar uma vida inteira com ele pra compensar. E é exatamente assim que eu espero terminar os meus dias, do lado dele”.
Danny Monteiro, 23 anos, estudante de Jornalismo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Você sabe o que significa amor contemporâneo?

Por Lorena Farias

O filosofo Luiz Felipe Pondé, revela algumas ponderações sobre o universo do amor , onde aprofunda teses de comportamentos divergentes entre homens e mulheres, ensinando de forma descontraída as diferenças entre os dois sexos, quando se fala de assuntos do coração.

Fugindo da visão romântica, o pesquisador apresenta um debate sobre o amor contemporâneo e as influências que a vida impõe no nosso processo de escolha.

E, atenção aos eternos apaixonados... Luiz revela que as pessoas no futuro não sofreram por causa do amor! Ficou curiosa(o) com essa afirmação? Então confira o vídeo que o Paixão Incomum indica para você.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

[PARTE 2] Você desistiria de tudo por um grande amor?




Por Sâmila Braga

Depois do tal Encontro, com jovens de todo o Brasil, em Lagoa Santa, MG, dois corações se separaram. Danny Monteiro e Daniel Alves buscaram felicidade, namoraram outras pessoas nas suas respectivas cidades, mas nada de se perderem. Você acha que eles deixaram de manter contato? A internet tá ai para isso, meu bem.

Fosse por msn ou por e-mail, a saudade tinha que ser abatida, vez em quando. As ligações ficavam para momentos especiais, aniversários. Danny, baixinha e sonhadora, guardava na carteira a foto que tirara com o amado. Suspiros a faziam abanar saudades.

A moça sempre conversava com as amigas e lembrava da viagem de 2007. Embora namorasse com outro, assegurava, apontando para a foto de Daniel: “Eu namoro esse rapaz, mas vou me casar com esse aqui”.


Era setembro de 2010. Daniel saiu de um namoro de três anos. Danny acabou um de seus relacionamentos “relâmpago”, como ela coloca. Um princípio de primavera previu um reencontro. Um reencontro foi virtual. Mediado pelo msn, o casal conversou. Houve competição de quem sentia mais saudades e de quem roubou o primeiro e único beijo dado até então. Chegou o ápice da conversa. Como resolveriam aquela pendência? “A gente tinha que se reencontrar!”, concluiu Danny.

Uma semana. Um só semana de grandes papos fez sair "você é o amor da minha vida...” da boca de ambos. “Lembro-me de uma vez ter chegado da faculdade umas 23h30 e ter ficado conversando com o Daniel até umas 5h, sem perceber que o tempo passava”, ri-se. Eita que é amor. Com calos nos dedos de tanto digitar doces palavras, o casal não percebeu que o galo ia já cantar. Danny só se tocou da hora, quando a mãe levantou para trabalhar. Sua paixão renegou ali até as necessidades básicas. Não sentiu vontade de comer, de beber, de ir ao banheiro e, muito menos, de dormir. Amor no começo, paixão querendo ser saciada.

O reencontro...
Setembro acabou. Daniel decidiu-se. Era hora de ver aqueles olhinhos de Danielle não mais pela webcam. Veria de perto, brilhando para ele. Comprou uma passagem para Fortaleza. Ela tinha planejado tudo. Conseguiu com uma vizinha até uma casa emprestada para ficaram mais à vontade. Max, um amigo, a levou ao aeroporto para buscar o amado. E aquele peito queria rasgar-se. Era ansiedade para mais de metro, como diziam pela terra de Daniel. Danny, que chegou antes no aeroporto, não se agüentava dentro de si. Conversava com os amigos, mas a espera parecia cada vez mais torturante. “Foram os minutos mais longos da minha vida, afinal... eu saberia identificá-lo? Havia 4 anos que eu só tinha uma única foto dele, e só o olhava pelo MSN! E se ele não fosse tudo que eu imaginei? E se eu não fosse tudo que ele imaginou?”, questionava-se.

Mas quando esse Daniel chegou, Danny virou felicidade. E quase vira também ele no chão, de tanta paixão que pulou em seu pescoço. Ali, no meio do aeroporto, assim que o avistou. Era um daqueles instantes em que o entorno não importa, em que o tempo para e corre tão rápido que parece que vai derrubar a gente. Era emoção pulando em sorrisos e abraços. “Abracei forte como se não fosse soltá-lo nunca mais”, recorda. Dá para imaginar o que é matar quatro anos de distância num abraço? Foi o que eles sentiram.

A nova despedida...
Rumaram para casa. No carro, rolou aquele beijo. O "eu te amo" sucedeu, simultaneamente, intensamente, abrasador. Houve uma lua de mel antecipada, de uma semana. No último dia, Daniel perdeu o vôo, porque aquele amor não queria acabar e eles não conseguiam se despedir. No dia seguinte, ele foi embora. “Antes de embarcar, falou que tinha certeza que eu era a mulher da vida dele e me pediu em casamento”, pontua.

Ficou combinado que o Natal seria mineiro. Danny viajaria para Belo Horizonte. Mas até dezembro, ainda faltava chão. Uma tortura diária maltratou Danielle. Ela afundou-se em tristeza. “Ai de quem ama”, já cantava Vinicius de Moraes, e parecia ser pra ela. Mas a história não acaba aí. Quer ler o final? Então fique ligado no nosso blog e aguarde. :)

sábado, 19 de novembro de 2011

História de amor sem fim


Por Lorena Farias

Quem nunca pensou em viver uma eterna história de amor, jogue o primeiro coração machucado. Parece um pouco fantasioso pensar que amor é algo eterno, certo? Errado! É possível sim, vivenciar uma grandiosa história de amor. Ela simplesmente, depende da sua capacidade de acreditar e de estar preparado para receber um sentimento tão grandioso: o amor

E é com essa breve introdução, caros leitores, que vos apresento a história de Karolina Menezes,24 e Alison Vasconcelos,22. O terceiro casal que divide conosco a história de amor, que em breve os levam a sala do selamento, local que irão trocar votos de amor eterno.

Como tudo começou...
E quem imagina quando tudo pode acontecer? É, sempre somos surpreendidos com as voltas que a vida pode dá para que agente possa encontra um grande amor. Caminhos que ficam mais amplo ou mais estreito, mas no fim tudo nos leva ao local que devemos estar.

Foi em um comum final de semana de verão, onde tudo aparentemente fluía normalmente, que surgiu o primeiro encanto. Entre amigos e boas conversas Alison e Karolina demonstraram um ao outro, ter algo em comum, algo diferente que os fizessem reparar com mais ternura a presença do outro. Até então não se conheciam e nem imaginavam que um simples acampamento poderia mudar tanto suas vidas. Mas foi a partir desse encontro que passaram a construir o amor.

De um encontro meramente casual, surgiu uma história que os reservavam ainda muitos desafios e provas que pudessem afirmar a força do sentimento. Acredito que para muitas pessoas a palavra distância tem um peso doloroso, porque distância lembra saudade e saudade para quem ama, é algo quase que insuportável.

Em pouco tempo de namoro, pouco mais de dois meses e oito dias, veio a “separação” que poderia interferir na escolha tomada no inicio do namoro, esperar o tempo que fosse necessário para dar continuidade ao relacionamento. Eles sabiam que esperar por dois anos e oito meses sem nenhum contato físico poderia modificar o resto da vida deles, mas mesmo assim arriscaram e partiram em busca de ensinamentos religiosos, comportamento indispensável aos jovens que fazem parte da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

A missão...
Como forma de engrandecimento espiritual, os jovens partem do aconchego de suas famílias para buscarem o amadurecimento de saber viver em outra cidade, longe de tudo por um determinado tempo, onde é permitido contato apenas por e-mail e cartas, apenas.

Karolina foi a primeira que partiu em busca desse aprendizado. João Pessoa foi a cidade escolhida para ela morar por um ano e seis meses, tempo destinado as moças da Igreja. Mais tarde, depois de um ano, quando faltava pouco tempo para o regresso de Karolina, mas foi a vez de Alison viajar. Ele foi recebido por São Paulo, onde morou por dois anos e seis meses, tempo reservado aos rapazes da Igreja.

A história do casal foi crescendo através do único meio de comunicação permitido aos casais de namorados durante a missão: a carta. Essa foi a forma que eles passaram a se conhecer verdadeiramente. Na emoção contida nas doces palavras trocadas por correspondências semanais que eles foram dividindo experiências e conhecendo um pouco mais da essência do outro.

As cartas...
As cartas foram à única forma de comunicação utilizada pelo casal durante dois anos e oito meses, acreditem. Através das trocas de correspondências foram conhecendo mais o outro, o amor foi crescendo e daí veio o esperado pedido de casamento e também a troca das alianças. Vencendo a barreira do tempo e espaço, Alison não esperou muito tempo para pedir Karol em casamento. Quatro meses foi o tempo suficiente para eles perceberem que não podiam mais viver sem o outro, e no dia dos namorados, em junho de 2008, o pedido foi concretizado por carta, e no mês de dezembro, do mesmo ano, eles trocaram aliaças também por correspondência.

Isso não faz você lembrar o período medieval, em que príncipes e princesas trocavam confidencias e juras de amor eterno por cartas? Imagine a reação da Karolina, ao receber esse pedido de casamento, e ainda, a aflição do Alison em esperar uma semana para receber a resposta. Para mim seria muita aflição, e para você? Mas para a surpresa do enamorado Alison, a resposta veio com um SIM!

Foram invernos, verões, outonos e primaveras distantes, distantes da forma física, pois os corações já haviam escolhido a quem amar e por isso estavam juntos, ainda que separados. E hoje, depois de quatro anos, essa história tem data marcada para se eternizar, onde vão dividir a água da vida para viverem de acordo com o belo e abrangente papel que, para eles, o Senhor designou: o casamento.

Amor por cartas, paixão incomum. E qual é a sua paixão incomum? Conte pra gente! :)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Amor à prova da distância

Antônia e Aumari se conheceram pela internet
e namoram à distância há um ano e meio
por Miquéias Mesquita

Se relacionar à distância pode não ser tão incomum assim. Vez ou outra, histórias do tipo chegam ao nosso conhecimento. É o namorado da colega que vai estudar fora, a namorada do primo que se muda com a família, e a decisão de romper não acontece. Mas, e quando esse relacionamento já começa um aqui e o outro acolá? Difícil? Mas uma história de amor assim pode acontecer, mesmo que não seja todo dia.

Antônia, 38, conheceu Amauri, 29, pela internet, há 3 anos. Com ela morando em Fortaleza e ele em Salvador, sobravam motivos pra não se ter muita perspectiva. A falta do olho no olho, do toque de mãos, tão comum num princípio de paquera - pra ver se rola aquela química, e assim investir em algo mais sério - não era realidade neste caso.

Mesmo com a distância, o casal resolveu manter um contato mais cheio de sentimento e, sem compromisso sério, resolveram se encontrar. "O primeiro encontro se deu quando ele veio a trabalho aqui em Fortaleza, em 2010. Na hora, tive certeza que um sentimento mais profundo estava a surgir", explica Antônia.

O bons momentos deste primeiro encontro, repletos de conversas maduras, como definiu a namorada, só veio instigá-los a começar um relacionamento sério. A família e os amigos não encararam a empreitada com maus olhos, estimulando-os ainda mais. Mesmo assim, os milhares de quilômetros às vezes faz doer. "Quando penso que ele está muito longe, a distância aperta muito, principalmente nos finais de semana", declara Antônia.

Quanto à possibilidade de traição, Antônia e Aumari consentem que quando existe respeito, há fidelidade. E para quem deseja apostar num amor à prova de distância, o casal deixa um recado, "A distância e a saudade so faz aumentar ainda mais o amor". Fica a dica.

[PARTE 1] Você desistiria de tudo por um grande amor?

por Sâmila Braga

Dona Rachel de Queiroz já dizia: “falam que o tempo apaga tudo. Tempo não apaga, tempo adormece”. E ai, concorda? Bom, Danny Monteiro, estudante de jornalismo, poderia confirmar que sim. Ela conheceu o grande amor da sua vida, que por acaso é seu xará, e esperou quatro anos de distância, para enfim, provar que a paixão era sólida. Deu casamento. Não do jeito formal, papeladas, mas união, amor.

Podia contar de trás para a frente, do meio para o lado, mas nesse caso, vai uma ordem linear. Fica a critério.

Senta que lá vem a história...
Danny Monteiro dançava e adorava dançar. Compunha o grupo Edisca, ong que reúne jovens num movimento que integra o social à arte. A cearense arretada, falante, na época com 19 anos, foi indicada pela Edisca para participar de um Encontro nacional de jovens, em Lagoa Santa, MG. Mais do que discutir Desenvolvimento Sustentável, Danny não sabia o que a esperava. Antônio Carlos da Costa, pedagogo e ex-consultor da Unesco já falecido, ao promover o Encontro, não sabia que ele juntaria duas vidas tão diferentes.

Foi assim: alguns apoiadores custearam viagens, hospedagens e alimentação de jovens de todo Brasil. Do Ceará, claro, uma das representantes foi nossa amiga Danny. O ano era 2007 e Dora Andrade, diretora da Edisca, escolheu aquela baixinha de 19 anos entre outros 200 nomes. Ela ficou eufórica e aceitou. A mãe de Danny, receosa pela queda de um avião da TAM naquele ano, resistiu à viagem, mas acabou cedendo.

Há 2511 km de distância, uma mãe tentava convencer um filho a viajar. Em Minas Gerais, Cida Alves, assistente social engajada com a Pastoral do Menor, insistia todos os dias para que Daniel, seu filho, fosse ao Encontro. Daniel não queria. “Ele, sempre muito relutante, resistiu até o último dia”, conta Danny sobre os relatos da sogra. Foi quando a mãe anunciou: “Daniel, hoje é o último dia que eu tenho para indicar os nomes para as vagas, você tem certeza que não vai?”. Naquela hora, por obrigação ou por obra do destino, o garoto mandou que a mãe o inscrevesse. Já pensou se ele não tivesse aceito?

O Encontro...
Era outubro de 2007. Lagoa Santa, MG, reuniu jovens do país inteiro. Dois deles, de mesmo nome, já aproveitaram a dinâmica de apresentação para paquerar um com o outro. Trocaram até os crachás, meninice. “Eu fiquei com Daniel no peito, literalmente...”, confessa Danny. Buscavam sempre proximidade. Lá no fundo, alguma coisa alertava Danny. “Eu ficava sempre com aquela voz na cabeça que dizia ‘você está aqui representando uma instituição séria, não veio até aqui pra namorar!’”. A vontade brigava com a voz.

Era o último dia de Encontro, quando Danny ofereceu seu banheiro para que Daniel tomasse banho, já que não estava hospedado. “Durante o dia, ouvi Daniel comentar que sairia com sua mãe e sua avó e que estava preocupado por estar todo suado pelas atividades do dia”, ela se aproveita. A educação atrevida da moça assustou o rapaz. “Uai, mas eu vou tomar banho com que toalha?”. Ela prontamente oferece a própria toalha.

Calma, calma, minha gente, não vá pensando que a coisa esquentou tanto assim. Danny saiu do quarto para deixar seu futuro namorado mais a vontade, embora tudo indique que essa não era bem a sua vontade. A ansiedade trouxe Danielle de volta ao quarto. O pretexto: buscar alguns chocolates. Encontrou Daniel arrumado, cheiroso. “Lembro até hoje do cheiro do perfume”, ela recorda. Aquele cheiro todo deu o tom de romance naquele quarto em que se encontravam sozinhos. Era hora da despedida.

Daniel não foi besta, disse logo: “Nossa tomei esse banho todo e você não vai me dar nem um cheiro?”. Danadinho, pensou Danielle, mas quis se fazer de difícil. “Pra quê? Você já empestou o quarto inteiro com o perfume!”, retrucou. Não teve jeito. O rapaz se aconchegou ao cangote dela e a distância foi se desmanchando. "Eu tô afim, ele também. Nunca mais vou ver essa criatura na minha vida e, se eu não contar, ninguém nunca vai saber dessa história então...”, pensou. É Dannyzinha, se você não contasse. Agora todo mundo sabe! :)

E não tendo mais distância entre os corpos em despedida, aconteceu. Um só beijo pintou corações e memórias daquele casal. “Um beijo que ficaria guardado com um gostinho de quero mais durante anos, exatamente 4 anos”, rememora.

Quer saber como essa história continua.. Aguarde!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

E o que é o amor mesmo, hein?

por Sâmila Braga

Louis Clichy conseguiu congregar na animação (vídeo abaixo) as várias sensações do amor. Em apenas três minutos, esses bonequinhos de traço forte e simples se apaixonam, sofrem, brigam, gritam, se desencontram e se reencontram, para no fim, entender-se. Tendo ao fundo a belíssima canção de Edith Piaf, “A quoi ça ser l’amour?” (Para que serve o amor?), consegue emocionar os apaixonados.

A historinha de paixão é comum, mas incomum. É só ver como é representada a paixão a primeira vista, com a queda do piano.Ou como as coisas simples e banais trazem alegria ou tristeza, como na cena em que a mocinha chora olhando o retrato gigante do amado. É isso. A paixão é incomum, única, singular, pra quem a sente. Vale lembrar, que o vídeo não é recente, é do ano de 1962. Ou seja? A paixão é incomum também ao tempo... Veja que encanto!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pois brega é amar pouco!


Meninos e meninas,
quem nunca amou nessa vida, que atire o coração intacto! É, o amor não tem preconceito, ele taca os olhos na pessoa e lá deixa o coração e os sentidos. Você já perdeu os sentidos por alguma pessoa? Já se apaixonou? Ah... a paixão! Essa não se explica, bem melhor é vivê-la, como muitos já disseram. E uma paixão incomum, você já teve? Mas o que seria Paixão Incomum?

São de histórias de Paixão que vai tratar nosso blog. Apesar do nome, a intenção é mostrar que as paixões não são tão incomuns assim. A gente estranha casos inusitados, mas até nos relacionamentos que parecem mais normais, há algo de diferente. Tentamos trazer essas coisinhas peculiares que tornam as paixões tão atrativas. Ah, e se você tiver alguma história, que considere especial, mande-nos! :) Pois brega é amar pouco.

Apaixonar-se
Como um bocado de palavras do nosso idioma, paixão vem do latim, a língua morta. Mas até pela sonoridade da palavra, a gente vê que ela tá bem viva. “Passio”, na origem latina, significava sofrimento e o ato de suportar. Foi só lá pelo século XVI, com o Romantismo, que o termo adquiriu essa conotação que conhecemos hoje, de emoção, associado diretamente ao amor.


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