
Por Sâmila Braga
Era um belo ano de 2009, quando numa turma de Jornalismo, surgem atritos constantes entre dois alunos. Passam a se odiar. Todo mundo sabia que um não suportava o outro. Ana Paula de Oliveira Ximenes sempre foi envolvida com movimentos sociais e com a Igreja Católica, na linha de Teologia de Libertação. Política na veia, criticidade. Morando em Maracanaú e tendo estudado toda a vida em escolas públicas, sabia da dureza da vida.
Filipe Queiroga de Almeida, sem religião, dito deísta, teve acesso à educação particular desde que começou a estudar. Desde pequeno, estudava no Colégio 7 de Setembro. Mora num bairro nobre, com os pais médicos. “Dai já começam as diferenças gritantes. Eu pensava q ele era um burguês e ele pensava que eu era uma sindicalista shiita”, recorda Ana.
Foi a disciplina de Teorias da Comunicação, carregada de debates, que ascendeu um fósforo de emoção naquelas vidas. Começam as discussões alumíneas. Ana conta que Filipe sempre preferia discordar dela, em tudo. Ela fazia o mesmo, porque enfim, brigar tem muita graça. “E o ódio aumentava”, garante ela. Mas o ódio de Ana aumentava mesmo quando Filipe resolvia dizer que queria casar com ela. Pronto, daí em diante ela era a louca para ele e ele era o nerd chato para ela.
Aí tinha. Outro clichê aproveitável diz muito bem que “amor e ódio caminham lado a lado!”. Dito e feito. De um dia para o outro, lá vem o casal de mãos dadas, assumindo um relacionamento sério diante dos amigos. “Vocês tão de brincadeira né?”, diziam todos. Todavia não era pegadinha. Depois de mais ou menos um mês é que os colegas aceitaram o fato. “Era contra a lógica humana nós dois ficarmos juntos”, assevera.
Se o casal conhecesse Propércio, provavelmente, defenderia a afirmação que diz: "Não existe ódio implacável a não ser no amor". Ana conta que as diferenças gritam todo dia, e que só há uma única semelhança: o amor que sentem um pelo outro. E não é isso mesmo, produção? O amor deles é feito de tempestades e calmarias, amor dialético e oposto.
Juntos na mesma profissão estão sempre investigando demais. Há até uma disputa interna. Ana perdeu dois pontos na disputa, em certo dia, quando Filipe descobriu que ela tinha medo de altura. “Até então ele achava que eu não tinha medo de nada’, garante. Ela ainda tenta descobrir o medo dele. Eu acho que é de perdê-la, assim como ela a ele? Quem concorda?
Muito lindo, conheço a Ana desdepequena e sempre achei ela chata,imagina ela é a melhor amiga da minha melhor amiga, hoje somos todas melhores amigas e o Queiroga é um doce de pessoa. Faz a Ana um bem imenso. Gosto muito do meu casal favorito.
ResponderExcluir"Abusadíssima e determinada, Ana Ximenes, 23, é daquelas que tem cara de mau, mas no fundo é um doce. Filipe Queiroga, 22, ao contrário, anda vestido de calma."
ResponderExcluirE a calma anda calçada em Crocs, Cururu tei-tei e afins? kkkkk acho que vou deixar a calma um pouco de lado. Mas tem uma coisa em comum nos dois que eu dou mó valor: O CEARÁÁÁ!!! Felicidades aí casal pilha uaheuaeh
olha ai um casal que deu certo,pois desejo toda a felicidade para os dois pois são pessoas admirável,maninha sabe que estou com você.
ResponderExcluirÉ um casal complementar, diria. É daquele tipo de amor que ajuda também a equilibrar as coisas em volta. Sayonara, Vínicius e Henrique, espero que tenham gostado da forma como tentamos passar a história desse casal efusivo e lindo. :)
ResponderExcluirSe tiverem alguma história de Paixão Incomum ou conhecerem alguém que tenha, é só sinalizar. Ficaremos felizes em contar e espalhar amor por aí.
Valeu.
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