quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O tal do amor...

Por Lorena Farias

E a vida segue assim: um dia agente cresce, amadurece conhece nossa essência e ama. De certa forma, todo mundo enfrenta as transformações que a vida nos impõe, às vezes, é um querer até involuntário, você nega e diz que bem fica sozinho, mas no fundo sempre ficamos à espera de alguém que balance nosso coração. De certa forma, nunca sabemos a próxima fase do nosso caminho, nem tão pouco a seqüência da jornada, se é amar primeiro, amadurecer e só depois crescer.

Algumas pessoas costumam afirmar que o amor, é essência e que para amar é preciso estar pronto, para alguns outros a sensibilidade é sentida com os primeiros contatos com a vida., desde pequenos já podemos manifestar nossas primeiras sensações sobre o amor, e em detalhes muito singelos passamos a conhecer o que sentimos, mesmo que escondido dos outros. Essa breve introdução é um entendimento suscito sobre o casal que compõe essa história, aliás, é bem comum a semelhança de esconder o que se sente, entre alguns casais.

Então, você já você já tentou definir o amor? Difícil, seria? Já pensou em descrever assim: “Amor não é passível de descrever, mas de sentir”. Essa é a visão da Camila Oliveira, 23, que definiu sua paixão incomum por Gustavo Barbosa, 23. E olha que basta olhar para Camila, e já ir percebendo que ela ama com essência, e assume o papel de romântica, bem típico das mocinhas dos contos de fadas, “eu sou muito mais sentimento do que razão”, explica Camila, quando pergunto como ela reage a suas emoções.

A escola como intermédio para a paixão...

A história de Gustavo e Camila começou em 2005, ano de pré-vestibular do casal, no colégio Zênite. E logo nos primeiros dias de aula eles já tiveram os primeiros contatos na escola.

Camila era veterana e conhecia todos os funcionários e as dependências do espaço, ponto decisivo para a aproximação deles, até então sem intenções sentimentais. Gustavo, novato na escola, não conhecia ninguém e por isso mesmo, vez ou outra ainda se sentia perdido, tentando encontrar os acessos do espaço. E nesses desencontros, Gustavo interceptou Camila em um dos corredores pedindo informações de deslocamento. Não sabia onde ficava a sala dos professores, e esse foi o primeiro contato. O que eles não sabiam, é que seria o primeiro de muitos. E que o cupido já estava preparando a aproximação deles.

A amizade foi crescendo, ganhando novas proporções e quando menos esperaram, lá estavam, apaixonados. Mas nem tudo foi fácil assim como esta parecendo. Como quase toda história, os apaixonados tiveram que enfrentar alguns vilões para ficarem juntos. E o mais inusitado da história é que esse bendito vilão era a timidez, acreditem. Camila conta a sua dificuldade para ganhar o primeiro beijo, já que ele, tímido demais, não tomava uma atitude.Eles também eram muito amigos e tinham medo de estragar a relação de amizade, porque um não sabia do sentimento do outro, então, fizeram questão de esconder, até certo ponto, claro.

Camila e Gustavo ainda tiveram que experimentar o ciúme para terem certeza do que estavam sentido. Ambos tiveram paquerinhas e só assim despertaram de vez a intenção de encarar a paixão e assumir o que sentiam. Mas entre tantos encontros e desencontros afetivos, a vida sempre reserva algo de especial em nosso caminho. E hoje eles acreditam que essa espera valeu a pena, pois assim tivera tempo de conhecer mais o outro.

Eles só não imaginavam que uma amizade despretensiosa fosse dar espaço para surgir um sentimento maior, forte e duradouro.

Mas aí, vem a letra fabulosa de Renato Russo, buscando potencializar a explicação sobre os vários caminhos e descaminhos da vida: “Quem um dia irá dizer, que não existe razão pra coisas feitas pelo coração, quem um dia irá dizer...” Nem o sábio artista pode identificar ao certo, o significado do amor em nossas vidas, mas bem que ele tentou explicar essa força que vem do coração, mas nem a sua imensa disposição para falar sobre o tema conseguiu. Pois bem, Camila também não...

A história começou quando os dois estudavam para o vestibular, em 2005. E no meio de tantas emoções que envolviam os dias dos vestibulandos, o cupido achou de atacar, e em um golpe esperto, uniu os dois corações, que andavam desconsolados... perdidos por aí, procurando a quem amar.

Camila e Gustavo começaram o ano letivo dividindo a mesma sala do colégio, e além da mesma sala, foram também os mesmos amigos fazendo com que as semelhanças fossem crescendo, até virar o mesmo afeto e a mesma atenção. A amizade foi ganhando novas emoções que nem os dois souberam de início identificar, e assim foram guardado em segredo, o que o coração já havia revelado.

E toda a emoção infantil foi quebrando barreiras, passando ao amadurecimento da vida adulta, onde o amor foi comprovado, mesmo após o crescimento e o amadurecimento de ambos. Hoje, entre idas e vindas, brigas e términos, dúvidas e certeza, estão juntos, comemorando seis anos relacionamento, exemplificando o tal amor...

E essa meus caros, é a história juvenil que a gente, certamente já viveu e se emocionou, afinal de contas, quem nunca teve uma paixão na escola? Agora difícil é encontra uma paixão que virou amor e hoje, juntos, comeram seis anos de namoro, isso não é tão comum, há não mesmo!

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